quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Marilena Chaui em Manifesto Pró Dilma no dia 25/10/10


 
Vou ser sincero.

Eu não gosto dos posicionamentos políticos do PT. Algumas falas da Dilma e coligações são no mínimo incoerentes (para não dizer absurdas). Mas eu vejo como a escola pública foi sucateada nesse governo do PSDB. Vejo como professores que lutaram a vida inteira por melhores condições de trabalho e de vida choraram amargamente sem esperanças com a reeleição de Alckmin e muitos possuem a consciência de que essa subida ao governo é uma condenação do sistema público de ensino Paulista.

Professores que lutaram pela melhoria do ensino público foram, durante esse governo, plenamente ridicularizados, marginalizados e sempre colocados como responsáveis únicos pelos problemas da educação, principalmente pela grande mídia. Não quero que essa doença se espalhe pelo resto do país.

Votei na Marina no primeiro turno. Vou votar na Dilma no 2º Turno. Não quero que toda a exclusão social e destruição do sistema público de ensino que a candidatura do Serra representa se espalhe pelo país como a doença que ela realmente é.

Prometi a meu filho um mundo potencialmente melhor para ele viver. Faço a minha parte.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Educação Pública


Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

Eu havia colocado aqui no blog anteriormente os nomes de todos os que assinaram o manifesto, mas descobri que a lista aumentou de forma exponencial e tem muitos professores das várias universidades públicas e privadas que assinaram o apoio a esse manifesto e não seria justo deixar seus nomes de fora. Com eles ficam todo o meu respeito, admiração e esperança de que nossas prerrogativas sejam reconhecidas e levadas a sério em um projeto nacional de educação.

Sobre Educação Alimentar

Eu estava conversado ontem com uns amigos (e com o próprio professor Marcos) sobre o post falando sobre as diversas questões sobre a alimentação que ele havia colocado em seu blog. Interessante as pessoas começarem a pensar sobre os efeitos econômicos e sociais daquilo que se põe na boca.

O vídeo abaixo não é novo, vi a primeira vez no Sedentário, mas vale a divulgação.

Jornalista Paulo Beringh, da TV Brasil Central de Goiás, denuncia censura em seu programa e pede demissão ao vivo

"Garanta o seu emprego, que eu garanto a minha dignidade!"



Esse é um post do blog dos sedentários, mas que eu achei importante divulgar.

Paulo Beringhs, jornalista da TV Brasil, denuncia a censura que sofreu por
parte do grupo empresarial de Íris Simões Resende.

domingo, 24 de outubro de 2010

100 anos da revolta da Chibata



O que é um herói? Como se define as grandezas necessárias para se chamar alguém de herói? Quais os pesos e medidas cabíveis para se qualificar a nobreza dos atos de um homem?

Daqui algumas semanas nós iremos comemorar os 100 anos da Revolta da Chibata ocorrida no Rio de Janeiro, de 22 à 27 de novembro de 1910. Um marco na defesa dos direitos humanos, marco na luta pela melhoria das condições sociais, principalmente das populações negras em seu período (e em alguns casos infelizmente até hoje), marco na luta contra a violência e a tortura.

E principalmente, um marco para entendermos os mecanismos criados pelas diversas instituições públicas para relegar o nome de João Candido Felisberto à zona de esquecimento da Historiografia brasileira.

A construção ideológica dos nossos símbolos nacionais sempre obedeceu às necessidades e os interesses das elites que governaram o país no decorrer de sua história.

A imagem do bandeirante no período colonial, desbravador, branco, português, responsável pela exploração e interiorização do território nacional. Dom Pedro I, como pai da independência do Brasil durante o período do Império e posteriormente a imagem de Tiradentes no nascimento da República. Ambos como heróis da independência, mas em momentos diferenciados, pois o discurso de poder passava por alterações e a sua representatividade necessitava de uma reconfiguração para que a população se reconhecesse nessas instituições. Todas essas três figuras históricas (Bandeirantes, D. Pedro I e Tiradentes) foram construídas mais no campo do imaginário do que baseados na realidade.

Ao contrario dos heróis do imaginário, João Candido era uma figura real. Uma figura que representava a maior parte da população brasileira de sua época. Negro, ex-escravo, pobre, que via na marinha um meio de vida e de formação do caráter do homem.

Pensando nessas tentativas de se apagar a memória de João Candido, lembro da música “Mestre sala dos mares” de Aldir Blanc e João Bosco que teve a letra adulterada durante a ditadura pois fazia referências diretas ao “Almirante Negro” como havia sido chamado na época e a própria Revolta.
Fica abaixo o vídeo com a interpretação de Elis Regina de “Mestre Sala dos Mares”. E um momento de reflexão sobre a face desse verdadeiro herói da nação.



Se você quiser saber mais sobre João Candido, Clique aqui.

TEDxUSP - Agnaldo Farias - Entre Homero e Platão


Sou suspeito para falar. Foram muitas as palestras do TEDxUSP que chamaram a atenção do público participante e ajudaram a criar perspectivas com olhares diferenciados para as várias tematicas apresentadas. Eu ja havia indicado no post anterior o video do Professor Luis Carlos de Menezes que havia sido a palestra de abertura do TEDxUSP.

Acho justo colocar também a palestra do Professor Agnaldo de Farias como um dos vários pontos altos daquele dia.



Para aqueles que ficaram com curiosidade, todos os videos do evento estão disponíveis no YouTube.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Africa imaginada


O texto foi produzido para um curso de Implementação da História Africana na grade curricular escolar, mas acho que serve para esse o projeto da escola para o final de ano.

Quando ouvimos alguém falar sobre África, uma série de imagens e noções estereotipadas surge na mente. Isso é o resultado direto de uma construção social realizada de forma profunda em nossa formação histórica. Um processo marcado intensamente por visões raciais carregadas de pré-conceitos, oriundos de um passado colonial escravista, que procurava enxergar em um modelo eurocêntrico o direcionamento possível para o desenvolvimento de um ideal de nação construído pelas elites brancas escravocratas.

“Preto é tudo igual”. Infelizmente, esse é um jargão de pré-conceitos raciais que possui suas raízes em visões e concepções que foram construídas no decorrer de nossa história. Podemos ligar esse tipo de pensamento ao início do neocolonialismo europeu. Momento em que ocorre a equalização das necessidades ampliadas de matéria prima e de mercado consumidor para a potencialização do parque industrial europeu e uma promulgação do imperialismo já com os olhos estendidos para África e Ásia.

A justificativa para essa expansão aconteceu no campo ideológico, com a construção da idéia do “fardo do homem branco”. Termo conceitualizado no poema de mesmo nome do escritor Rudyard Kipling e adotado como uma espécie de justificativa nobre do Imperialismo. A imagem do homem branco forte, moderno, no auge da civilização humana, dominando diversas tecnologias e que por questões morais precisava levar essa “civilização” aos recantos mais distantes do planeta, onde os povos ainda viviam na barbárie, de forma primitiva como os seus longínquos ancestrais da pré-história.



Alguns mecanismos foram amplamente utilizados para a construção dessas idéias e desse ideal. Existe toda uma literatura engajada que em suas raízes passou a construir a imagem do explorador branco dentro das densas selvas africanas. Influenciadas pelas primeiras viagens exploratórias ao continente negro realizado pelo Dr. David Livingstone, um conjunto de personagens literários fictícios foram criados, influenciados muitas vezes por essa experiência, e que tentavam promulgar a imagem do homem branco civilizador (representante do ideal europeu) e o homem negro selvagem (representante desse imaginário africano) como seu contraste.

Entre os diversos escritores e personagens criados nesse período que adotavam em suas histórias fantásticas a ideologia do fardo do homem branco, podemos dar ênfase a um personagem que nos chega de maneira mais clara e peculiar através da mídia: Tarzan.



Na novela de Edgar Rice Burroughs de 1912, Tarzan, filho da aristocracia britânica, depois de ter seu pai assassinado por um gorila, é criado por macacos dentro da selva na costa africana e mais tarde, com o uso de sua inteligência e sua incrível capacidade de adaptação, ele se tornaria não só o rei dos animais da selva, mas o rei das tribos africanas com costumes estranhos que moravam naquele ambiente hostil. Vale lembrar que Burroughs nunca esteve na África e que as imagens que ele constrói nunca tiveram nenhum fundamento com a realidade.

Se esse tipo de literatura sempre foi amplamente divulgada em nossos meios, corroborando para a construções de um imaginário do continente africano que nos é muito cara, as chamadas exposições universais realizadas durante o século XIX serviram como espetáculo visual para uma celebração dessa modernidade européia burguesa e um aprofundamento dessas visões estereotipadas sobre a África. Elas seriam a porta de entrada e a afirmação da idéia de superioridade da burguesia européia em contraste com as diversas representações das demais áreas periféricas do globo.



Membros de tribos pigmeus apresentados dentro de jaulas, máscaras ritualísticas tribais e uma diversidade de frutas e produtos agrícolas exóticos dentro do emblemático pavilhão colonial “Esplanade dês Invalides” na Exposição de Paris de 1889, contrastavam com toda uma série de maquinários e inovações tecnológicas das outras dependências da Exposição. Era um imenso espetáculo visual que promovia, além dos valores burgueses europeus, a afirmação de uma crença da população em um crescimento continuo dos aspectos evolutivos, econômicos e científicos, desse homem tido como ápice da civilização humana e que olhava para as múltiplas e diferentes culturas com ares de excentricidades e a formação de uma necessidade de se restaurar o status quo por ele estipulado.

É nessa contrapartida que vemos a África idealizada ser arquitetada. A formação de um maniqueísmo entre o moderno e o primitivo, entre o civilizado e o selvagem, a riqueza e a pobreza tomam forma em contornos de um processo de valoração unilateral e predatório, que fundava uma tradição de desclassificação das culturas coloniais, com uma ênfase especial da africana.

No Brasil, a formação desse conjunto de visões estereotipadas sobre o continente africano, remonta suas origens em tempos coloniais, dentro de discursos políticos e religiosos que tentavam justificar de diversas formas a escravidão africana em nossos meios. A diversidade desses discursos apenas reforçava um viés de negação da multiplicidade étnica do continente africano bem como a negação de sua riqueza cultural. Essas falas sofreram uma congruência de forças na passagem do século XIX, com todo um ideário civilizador que nos foi impelido por condições que estavam sendo construídas nas regiões cosmopolitas da Europa industrial.

Desconstruir esse olhar estagnado é talvez um dos grandes desafios do educador contemporâneo brasileiro. Repensar as diversas realidades africanas que se encontram muito além dos livros didáticos é uma forma de colocar a cultura africana e afro-brasileira em seu devido lugar de destaque na sala de aula. Pensar e repensar o homem negro com uma valoração ativa como agente histórico. O reconhecimento começa ai.

domingo, 3 de outubro de 2010

2º Deputado mais votado da História de São Paulo



1.352.440 de votos. (6,35% dos votos validos).

Por causa de sua votação, mais três candidatos sobem com ele a Camara dos Deputados Federais:

Otoniel Lima (PRB)95.952 (0,45%)
Vanderlei Siraque (PT) 93.290 (0,44%)
Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB)94.828 (0,45%)

A grande piada acontece quando acordo de manhã e me olho no espelho...

Lista dos candidatos Eleitos por São Paulo



Alguns candidatos ainda esperam pela definição dos votos do partido.
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94 VAGAS PREENCHIDAS PARA DEPUTADOS ESTADUAIS


Seq. Nº Cand. Nome Candidato Qtde. Votos
1 45145 BRUNO COVAS 235.664 (1,12%)
2 45700 FERNANDO CAPEZ 212.959 (1,01%)
3 14140 CAMPOS MACHADO 212.652 (1,01%)
4 45633 PAULO ALEXANDRE BARBOSA 211.219 (1,00%)
5 45100 PEDRO TOBIAS 196.230 (0,93%)
6 13113 EDINHO SILVA 183.976 (0,87%)
7 45545 BARROS MUNHOZ 183.682 (0,87%)
8 15000 BALEIA ROSSI 175.708 (0,84%)
9 13156 RUI FALCÃO 173.184 (0,82%)
10 13114 ENIO TATTO 159.151 (0,76%)
11 43134 RITA PASSOS 153.528 (0,73%)
12 13570 ALENCAR 151.556 (0,72%)
13 25558 GIL ARANTES 144.776 (0,69%)
14 45680 ORLANDO MORANDO 138.468 (0,66%)
15 43007 FELICIANO 136.939 (0,65%)
16 25005 ANDRE SOARES 135.216 (0,64%)
17 12181 MAJOR OLIMPIO 134.501 (0,64%)
18 13147 GERALDO CRUZ 130.967 (0,62%)
19 45245 SAMUEL MOREIRA 130.551 (0,62%)
20 13690 CARLOS GRANA 126.057 (0,60%)
21 45400 ANALICE FERNANDES 124.912 (0,59%)
22 45157 CELINO 123.435 (0,59%)
23 20633 RODRIGO MORAES 123.033 (0,59%)
24 45125 MAURO BRAGATO 123.010 (0,59%)
25 13134 SIMÃO PEDRO 117.675 (0,56%)
26 13121 ANA PERUGINI 115.077 (0,55%)
27 23423 ALEX MANENTE 114.587 (0,54%)
28 13622 JOÃO PAULO RILLO 111.816 (0,53%)
29 13644 JOÃO ANTONIO 110.004 (0,52%)
30 45321 CARLOS BEZERRA JR. 107.093 (0,51%)
31 25250 MILTON LEITE FILHO 105.541 (0,50%)
32 25118 EDMIR CHEDID 104.528 (0,50%)
33 13913 DONISETE BRAGA 104.345 (0,50%)
34 13800 LUIZ MOURA 103.494 (0,49%)
35 13611 ISAC REIS 100.552 (0,48%)
36 50789 CARLOS GIANNAZI 100.337 (0,48%)
37 25199 ESTEVAM GALVAO 100.107 (0,48%)
38 23623 ROBERTO MORAIS 97.684 (0,46%)
39 12345 RAFAEL SILVA 97.009 (0,46%)
40 10123 GILMACI SANTOS 95.836 (0,46%)
41 40789 VINICIUS CAMARINHA 95.804 (0,46%)
42 13310 LUIZ CLAUDIO MARCOLINO 95.710 (0,46%)
43 45156 ROBERTO ENGLER 95.145 (0,45%)
44 15113 CARUSO 93.996 (0,45%)
45 13199 ANTONIO MENTOR 93.726 (0,45%)
46 45200 CÉLIA LEÃO 93.257 (0,44%)
47 43001 GIRIBONI 91.114 (0,43%)
48 45555 CELSO GIGLIO 91.067 (0,43%)
49 14235 CORONEL EDSON FERRARINI 90.200 (0,43%)
50 23456 GONDIM 89.511 (0,43%)
51 13112 GERSON BITTENCOURT 89.072 (0,42%)
52 43477 PASTOR DILMO DOS SANTOS 88.804 (0,42%)
53 13004 TELMA DE SOUZA 88.762 (0,42%)
54 43135 PADRE AFONSO 87.578 (0,42%)
55 12123 ROGERIO NOGUEIRA 86.830 (0,41%)
56 25122 ALDO DEMARCHI 86.438 (0,41%)
57 65035 LECI BRANDÃO 85.868 (0,41%)
58 45780 MARCOS ZERBINI 85.423 (0,41%)
59 14160 ROQUE BARBIERE – ROQUINHO 83.978 (0,40%)
60 15622 JOOJI HATO 83.399 (0,40%)
61 45477 ROBERTO MASSAFERA 81.277 (0,39%)
62 13632 ANA DO CARMO 80.394 (0,38%)
63 13131 MARCOS MARTINS 79.996 (0,38%)
64 22999 ANDRE DO PRADO 79.651 (0,38%)
65 14222 HEROILMA SOARES TAVARES 79.618 (0,38%)
66 15300 ITAMAR BORGES 79.135 (0,38%)
67 13290 HAMILTON PEREIRA 78.864 (0,38%)
68 45610 HELIO NISHIMOTO 78.835 (0,37%)
69 43363 REINALDO ALGUZ 78.688 (0,37%)
70 25011 GILSON DE SOUZA 77.539 (0,37%)
71 14747 WALDIR AGNELLO 76.703 (0,36%)
72 13222 ADRIANO DIOGO 76.194 (0,36%)
73 45160 ARY FOSSEN 75.889 (0,36%)
74 10321 SEBASTIÃO SANTOS 73.357 (0,35%)
75 25255 MILTON VIEIRA 70.767 (0,34%)
76 45232 CARLÃO PIGNATARI 70.314 (0,33%)
77 13123 ZICO 69.993 (0,33%)
78 13130 MARCO AURÉLIO DE SOUZA 69.402 (0,33%)
79 15157 UEBE REZECK 68.599 (0,33%)
80 23123 DAVI ZAIA 68.480 (0,33%)
81 43033 CHICO SARDELLI 68.460 (0,33%)
82 14138 CONTE LOPES 68.087 (0,32%)
83 45114 MARIA LÚCIA AMARY 67.685 (0,32%)
84 65123 PEDRO BIGARDI 67.369 (0,32%)
85 23333 VITOR SAPIENZA 67.050 (0,32%)
86 13640 JOSÉ CANDIDO 66.723 (0,32%)
87 13456 BETH SAHAO 66.594 (0,32%)
88 20112 PR. CARLOS CEZAR 66.498 (0,32%)
89 22231 ALEXANDRE DA FARMACIA 66.261 (0,32%)
90 45451 CAUÊ MACRIS 66.234 (0,32%)
91 13789 TITO 65.524 (0,31%)
92 22634 OSVALDO VERGINIO 64.228 (0,31%)
93 20200 ADILSON ROSSI 64.048 (0,30%)
94 45123 WELSON GASPARINI 62.583 (0,30%)
95 45111 GERALDO VINHOLI 62.559 (0,30%)
96 45235 DILADOR BORGES 61.960 (0,29%)
97 25800 LEANDRO DO KLB 61.842 (0,29%)
98 45122 RAMALHO DA CONSTRUCAO 61.750 (0,29%)
99 45222 ADOLFO QUINTAS 61.449 (0,29%)
100 25100 ULISSES SALES 61.361 (0,29%)
101 12133 JOSE BITTENCOURT 58.254 (0,28%)
102 45155 CLOVIS CHAVES 58.204 (0,28%)
103 40123 ED THOMAS 57.828 (0,28%)
104 22611 TONINHO PAIVA 56.973 (0,27%)
105 11111 CURIATI 56.669 (0,27%)
106 50550 RAUL MARCELO 56.530 (0,27%)
107 45194 RICARDO TEIXEIRA 56.318 (0,27%)
108 13999 CARLOS NEDER 56.113 (0,27%)
109 20688 MARCOS NEVES 54.733 (0,26%)
110 25123 JOAO MELLAO NETO 54.009 (0,26%)
111 45151 BERNARDO ORTIZ JR 52.269 (0,25%)
112 45678 JOSE AUGUSTO 51.686 (0,25%)
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70 VAGAS DE DEPUTADOS FEDERAIS

Seq. Nº Cand. Nome Candidato Qtde. Votos
1 2222 TIRIRICA 1.341.120 (6,35%)
2 4030 GABRIEL CHALITA 555.677 (2,63%)
3 4585 BRUNA FURLAN 269.762 (1,28%)
4 1212 PAULINHO DA FORÇA 264.436 (1,25%)
5 1325 JOÃO PAULO CUNHA 254.956 (1,21%)
6 1353 JILMAR TATTO 247.342 (1,17%)
7 2525 RODRIGO GARCIA 225.180 (1,07%)
8 4515 EMANUEL FERNANDES 218.623 (1,04%)
9 1370 ZARATTINI 215.504 (1,02%)
10 4021 LUIZA ERUNDINA 211.820 (1,00%)
11 4096 OTA 211.041 (1,00%)
12 2010 MARCO FELICIANO 209.522 (0,99%)
13 1322 ARLINDO CHINAGLIA 202.970 (0,96%)
14 1452 ARNALDO FARIA DE SÁ 191.436 (0,91%)
15 5050 IVAN VALENTE 187.764 (0,89%)
16 4545 EDSON APARECIDO 182.419 (0,86%)
17 4040 MÁRCIO FRANÇA 170.300 (0,81%)
18 4586 JOSÉ ANIBAL 169.756 (0,80%)
19 4567 VAZ DE LIMA 169.738 (0,80%)
20 2299 VALDEMAR COSTA NETO 163.717 (0,78%)
21 2500 JORGE TADEU 162.434 (0,77%)
22 4000 JONAS DONIZETTE 162.087 (0,77%)
23 1010 ANTONIO BULHÕES 161.163 (0,76%)
24 2233 PR PAULO FREIRE 159.790 (0,76%)
25 4517 MARA GABRILLI 159.538 (0,76%)
26 1301 VICENTE CANDIDO 159.230 (0,75%)
27 1155 MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO 159.177 (0,75%)
28 1321 FILIPPI 148.624 (0,70%)
29 4500 CARLOS SAMPAIO 145.418 (0,69%)
30 1387 JANETE PIETÁ 142.203 (0,67%)
31 1390 VICENTINHO 139.823 (0,66%)
32 2345 ARNALDO JARDIM 139.702 (0,66%)
33 1331 RICARDO BERZOINI 139.558 (0,66%)
34 2325 DIMAS RAMALHO 139.410 (0,66%)
35 1332 JOSÉ MENTOR 139.014 (0,66%)
36 4565 TRIPOLI 134.350 (0,64%)
37 1316 CARLINHOS ALMEIDA 133.995 (0,63%)
38 1398 PAULO TEIXEIRA 132.706 (0,63%)
39 6565 ALDO REBELO 131.368 (0,62%)
40 1312 VACCAREZZA 130.182 (0,62%)
41 4577 THAME 129.908 (0,62%)
42 4547 LUIZ FERNANDO MACHADO 128.911 (0,61%)
43 1369 DEVANIR RIBEIRO 125.894 (0,60%)
44 2255 MILTON MONTI 125.881 (0,60%)
45 4554 DUARTE NOGUEIRA 124.540 (0,59%)
46 2577 ELI CORREA FILHO 122.718 (0,58%)
47 2323 ROBERTO FREIRE 120.984 (0,57%)
48 1434 NELSON MARQUEZELLI 117.177 (0,56%)
49 4074 JEFFERSON CAMPOS 115.168 (0,55%)
50 4555 JULIO SEMEGHINI 113.095 (0,54%)
51 4525 DIB 112.851 (0,53%)
52 2590 GUILHERME CAMPOS 112.714 (0,53%)
53 2513 ALEXANDRE LEITE 112.288 (0,53%)
54 4551 VANDERLEI MACRIS 111.280 (0,53%)
55 1318 NEWTON LIMA NETO 110.079 (0,52%)
56 2588 DR ELEUSES PAIVA 107.062 (0,51%)
57 4540 SILVIO TORRES 106.986 (0,51%)
58 4570 WALTER FELDMAN 104.803 (0,50%)
59 2599 WALTER IHOSHI 103.600 (0,49%)
60 4530 ALBERTO MOURAO 102.477 (0,49%)
61 4523 CARLOS ROBERTO 102.174 (0,48%)
62 1523 EDINHO ARAUJO 100.169 (0,47%)
63 2545 JUNJI ABE 98.139 (0,46%)
64 2012 MARCELO AGUIAR 97.894 (0,46%)
65 4300 GUILHERME MUSSI 96.196 (0,46%)
66 1023 OTONIEL LIMA 94.986 (0,45%)
67 4533 RENATO AMARY 94.823 (0,45%)
68 6588 DELEGADO PROTÓGENES 94.310 (0,45%)
69 4526 PANNUNZIO 94.084 (0,45%)
70 4512 LOBBE NETO 93.137 (0,44%)
71 1345 VANDERLEI SIRAQUE 92.702 (0,44%)
72 1313 GENOINO 91.163 (0,43%)
73 1555 LÉO OLIVEIRA 87.566 (0,41%)
74 4363 RICARDO IZAR 87.037 (0,41%)
75 2515 PROFESSOR BENJAMIN 85.271 (0,40%)
76 2332 ARI FRIEDENBACH 84.912 (0,40%)
77 2321 WILLIAM WOO 82.906 (0,39%)
78 1500 PAULO LIMA 81.330 (0,39%)
79 2020 REGIS DE OLIVEIRA 79.703 (0,38%)
80 2333 JOSE ONERIO 79.442 (0,38%)
81 1133 ALINE CORREA 78.045 (0,37%)
82 4343 PENNA 77.840 (0,37%)
83 2511 JORGINHO MALULY 73.961 (0,35%)
84 1310 IARA BERNARDI 73.432 (0,35%)
85 4546 RICARDO MONTORO 73.070 (0,35%)
86 4580 ARNALDO MADEIRA 71.537 (0,34%)
87 4070 ABELARDO CAMARINHA 71.236 (0,34%)
88 1211 JOÃO DADO 69.946 (0,33%)
89 4344 ROBERTO DE LUCENA 69.486 (0,33%)
90 1315 HELCIO SILVA 64.280 (0,30%)
91 1366 RENATO SIMÕES 63.659 (0,30%)
92 4080 DR. UBIALI 63.116 (0,30%)
93 1170 DELEGADA GRACIELA 62.112 (0,29%)
94 4007 MARCELINHO CARIOCA 61.928 (0,29%)
95 6510 GUSTAVO PETTA 59.743 (0,28%)
96 4315 ROBERTO SANTIAGO 59.211 (0,28%)
97 4311 DR. SINVAL MALHEIROS 59.197 (0,28%)
98 1199 VADÃO 56.203 (0,27%)
99 4336 EVANDRO GUSSI 55.473 (0,26%)
100 4055 DRA. ELAINE 54.543 (0,26%)